Foram oferecidas oficinas em vários espaços da cidade. Mestres populares, Arte-educadores, alunos de teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), professores, reuniram grupos de crianças e jovens para ensinar dinâmicas corporais, contar histórias, fazer panelas, brinquedos, estandartes, filarmônica, reciclagem, pífanos, artesanatos, técnicas de impressão, pintura corporal indígena...
De acordo com o estudante de teatro, Dominique Faislon, 24 anos, ficou surpreso em saber que muitas crianças conheciam cirandas de roda. “O espaço do Ser-tão Brasil permite uma troca muito importante dentro desse universo. E, as crianças precisam de um espaço maior”."A importância desses espaços para quem vem é a possibilidade de estar mais perto e fazer algo junto com as pessoas do lugar” diz Flávia Bonfim, oficineira de carimbos e técnicas artesanais de impressão para os jovens.
Na quadra poliesportiva aconteceram as oficinas de percussão e de circo. Enquanto os instrumentos musicais acertavam o tom, o estudante Hugo Oliveira, 13 anos, tentava se equilibrar em cima das pernas de pau. “Eu sempre admirei muito quando o circo passava aqui na cidade, e hoje realizei meu sonho de subir nas pernas de pau”, afirmou.
Já na oficina de Filarmônica, Joel Barbosa, professor da Escola de Música da UfBa, conta que os jovens estavam animados com os instrumentos musicais e em tocar na filarmônica da cidade, “foi muito boa a oficina, brincamos com os instrumentos, improvisamos com a melodia de um samba de uma nota só e, para alegria dos jovens, o Prefeito se comprometeu em comprar mais instrumentos e potencializar a filarmônica ”.
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