Márcio Gonçalves, integrante da Rede Ser-tão Brasil, conta entusiasmado “vamos utilizar esse espaço que estava ocioso para as crianças brincarem. Isso é um alerta para que os poderes públicos acordem para essa realidade”. Quem também colocou a mão na massa e ajudou a fazer os buracos para as mudas de plantas foi a estudante de teatro da Ufba, Nadja Accioly, “é uma experiência diferente porque é outro tipo de terra, e nós também ajudamos a fazer mobilização entre os vizinhos do Quintal, para que eles cuidem do local”, disse.
Limbo, índio kariri xocó, já em seu terceiro Ser-Tão Brasil, apontou para a importância de que o Quintal, como um espaço em constante construção, caminhe com as suas próprias pernas, tornando-se uma referência para a cidade e um lugar possível “desenvolver a alegria através de brincadeiras e do contato com a natureza, e, deste modo, criar cidadãos melhores, que saibam caminhar com seus próprios pés, pintar com suas próprias mãos e pensar com suas próprias cabeças”.
Wesley, tupinense de12 anos, que acompanhava o desenvolvimento das atividades para a criação do Quintal, achou a iniciativa muito positiva, pois, na cidade, “não havia lugar para as crianças brincarem”. Keyla, também de 12 anos, colega de Wesley, que havia participado da oficina de barro na sexta-feira, confirmou o que disse o amigo, acrescentando que “nas praças e quiosques não havia espaço para as crianças”.
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